Cada dia que passa surgem novidades tecnológicas, cada vez mais modernas e completas, como o caso dos telefones celulares (Ifones), tablets, notebooks, rádios que comportam mídias diversas (cd, pen drive, cartão de memória). O interessante é que não adquirem um atlas ou um dicionário que a escola solicitou, mas tem telefones e/ou outros equipamentos de última geração.
Estamos numa era tecnológica de comunicação, bem como esta está cada vez mais presente na escola, pois os alunos estão diariamente com seus telefones, mesmo sabendo que não podem fazer uso dos mesmos na escola.
A influência tecnológica na vida dos alunos é grande e não temos mais como fugir desta. É necessário nos aperfeiçoarmos para fazer uso adequado e sadio desta influência tecnológica a nosso favor em sala de aula, pois parece que quanto mais se inibe o uso mais “atenta”.
No entanto precisamos buscar relacionar objetivos didáticos e pedagógicos, de forma que se preparem atividades abordando temas específicos, que se promova a reflexão, que se defina assuntos e conceitos e que nos possibilite usar as mídias para construção de conhecimentos, não ficando somente no uso lúdico. Mesmo em meio a essa era tecnológica esbarramos em aspectos contraditórios, pois montam salas digitais mas não disponibilizam um profissional capacitado, espaço físico adequado, nem mesmo internet, ou seja, se os professores não buscarem aperfeiçoamento ou se a escola não pagar a internet, de que adianta uma sala cheia de máquinas?!
Percebe-se que os alunos sabem, na grande maioria das escolas, mais sobre mídias do que seus professores, pois não tem medo de lidar com as mesmas. Já os professores, adultos, não foram trabalhados para usar essas mídias na sala de aula. Desta forma, enquanto não houver aperfeiçoamento, não haverá construção, pois é necessário que haja reflexão para a assimilação e construção do conhecimento mesmo em mídia-educação.