quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ciência Cognitiva da Leitura

O programa Alfa e Beto se baseia nos princípios da Ciência Cognitiva da Leitura, e portanto, volta-se para o desenvolvimento de habilidades cognitivas mais complexas.
A Ciência Cognitiva da Leitura é o termo usado para referir-se ao paradigma predominante sobre alfabetização. O termo ciência cognitiva refere-se às várias disciplinas científicas que se apóiam nos achados da neuro-ciência para entender diversos fenômenos relacionados com a vida biológica, psicológica e emocional.
A Ciência Cognitiva da Leitura é um ramo da psicologia cognitiva que agrega e integra conhecimentos das neuro-ciências, da psico-lingüística e da psicologia cognitiva para compreender os fenômenos relacionados ao ensino e aprendizagem da alfabetização.
Esse paradigma é construído com base em evidências científicas experimentais rigorosas e validadas por estudos empíricos. Diferentemente do passado, quando havia um ou poucos nomes associados a uma determinada "teoria" ou "método" de alfabetização, a Ciência Cognitiva da Leitura hoje goza do consenso da maioria dos pesquisadores que militam no campo da alfabetização.
Fonte: Site Instituto Alfa e Beto

Metalinguagem e Metacognição

Lendo alguns textos no site do Instituto Alfa e Beto considerei pertinente este texto:
"Os materiais e métodos utilizados no Programa de Alfabetização Alfa e Beto contribuem para o desenvolvimento de competências metalingüísticas e de metacognição.

Metalinguagem
A palavra "metalinguagem" refere-se aos conhecimentos e competências que usamos para falar sobre a linguagem. É a linguagem usada para lidar com a linguagem. Os conhecimentos iniciais mais importantes referem-se ao vocabulário usado para referir-se aos vários aspectos da linguagem, como o nome e função das palavras (substantivo, verbo, advérbio, sujeito, etc.), os nomes das palavras e seus componentes (palavras, silabas, letras, fonemas, etc) e dos conceitos que essas palavras representam. As competências mais importantes, no momento da alfabetização, referem-se à capacidade de segmentar palavras em seus componentes mais básicos (sílabas, letras e fonemas).

Metacognição
Uso de habilidades e estratégias para refletir e controlar o processo de aprendizagem. A metalinguagem é um tipo de atividade de metacognição.
É comum educadores usarem as expressões "aprender a aprender" e "tornar o aluno um aprendiz autônomo". A metacognição tem muito a ver com isso. Metacognição significa controlar o próprio processo do conhecimento, de aprendizagem.
Metacognição refere-se ao conjunto de estratégias e uso de habilidades que o aluno usa para aprender a aprender, estratégias para monitorar o seu próprio processo de aprendizagem. Essas estratégias podem ser conscientes ou automatizadas. Assim, no processo de alfabetização existem várias estratégias de metacognição que o aluno deve aprender desde cedo. Entre as mais importantes, vale citar as estratégias para:
# saber se está usando corretamente o lápis e escrevendo com a postura correta; # verbalizar o sentido e a direção dos movimentos necessários para aprender a forma das letras;
#ajudar a compreensão de textos: fazendo perguntas de antecipação ao texto, identificando palavras que não conhece, prevendo o que vai acontecer no próprio parágrafo, página ou capítulo, etc. "

terça-feira, 20 de abril de 2010

O uso das tecnologias digitais

Lendo um artigo da Revista Pátio, publicado em novembro 2007/ janeiro 2008), considerei pertinente a citação de José Armando Valente:

"A escola deve incorporar cada vez mais o uso das tecnologias digitais para que os alunos e os educadores possam aprender a ler, escrever e expressar-se por meio delas."
Muitas vezes esbarramos em dificuldades no uso das tecnologias, o que vejo que com as crianças é diferente, pois estão abertos às novas aprendizagens e tem facilidades neste aprendizado, pois é seu interesse.

Já para nós, educadores desempenhar essas novas funções são grandes desafios, pois não fomos trabalhados, estamos aprendendo agora a lidar com as mesmas. As tecnologias digitais estão chegando à escola, mesmo que a passos lentos: computadores; em algumas escolas, esses computadores já estão ligados à internet; as escolas tem TV, câmeras digitais, dvds,...

O problema é que as tecnologias em grande parte, não estão incorporadas às práticas pedagógicas, pois falta a capacitação de profissionais para que possamos ampliar as possibilidades de expressão dos aprendizes e permitir que a sala de aula torne-se um espaço para conhecimento das tecnologias digitais.

Sendo aluna UFRGS - PEAD, aprendi muito com relação às tecnologias, bem como mudei minha visão com relação às tecnologias.

Hoje, sou grande incentivadora e auxiliar das colegas para que façam uso das tecnologias em sala de aula.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Princípios orientadores

Venho nesta postagem apresentar as concepções teóricas que nortearão minha prática pedagógica neste estágio. Acredito que os princípios orientadores para a minha prática pedagógica voltam-se às concepções construtivistas que levam o aluno a pensar criticamente, citarei Paulo Freire, Piaget, John Dewey e Comênio.
Paulo Freire afirma que ninguém começa lendo a palavra, que primeiro lê-se o mundo para depois entender a leitura da palavra, ou seja, primeiro tem-se que entender o contexto em que se está inserido e a partir deste explorar a leitura da palavra. Sua proposta pedagógica é um processo contínuo e permanente que serve para reaproveitar essa leitura de mundo, uma avaliação dialógica, ou seja, voltada ao diálogo. Sem esquecer que retrata a pedagogia do erro e ressalta que para esta não se reprime o educando em função do erro.
Na visão construtivista, o aluno constrói representações por meio de sua interação com a realidade, as quais irão construir seu conhecimento, processo insubstituível e incompatível com a idéia de que o conhecimento possa ser adquirido ou transmitido. Assim como afirma o professor e psicólogo Fernando Becker: "É a pessoa que constrói o seu próprio conhecimento".
O papel do professor, na abordagem construtivista, é facilitar a construção de significados por parte do aluno nas suas interpretações do mundo. Como professora, preciso criar situações desafiadoras para os alunos e juntos, possamos como diz Paulo Freire "recriar a vida", de forma a envolver a cultura popular, a história dos alunos ao conhecimento científico.
Como já citei na Introdução gosto do trabalho por projetos, este traz aspectos positivos e desafiadores, em que diferentes caminhos determinarão a construção da aprendizagem. Segundo John Dewey, a aprendizagem por projetos favorece a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação, a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitam aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação consequente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
Também vou mencionar Comênio, pois afirma que a aprendizagem é uma necessidade de todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. Segundo Comênio, a aprendizagem deve começar, a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, dando-lhe a base, o suporte para que saiba do que se está falando. Comênio quando propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das próprias observações.
Enfim, vejo presente o pluralismo das concepções teóricas para nortear as práticas pedagógicas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Programa de Alfabetização Alfa e Beto


O Programa de Alfabetização Alfa e Beto já foi implementado em variadas cidades de todo país sendo reconhecido pelo êxito e sucesso conseguido na alfabetização de crianças do primeiro ano do ensino fundamental.
O programa tem como objetivo assegurar a efetiva alfabetização das crianças, por meio de um programa completo. Desta forma contém atividades relativas a todas as competências que integram o processo de alfabetização. Isso permite que a escola se adapte ao nível em que se encontra cada aluno. Além de alfabetizar, o Programa introduz o aluno ao mundo das letras e dos livros e desenvolve vocabulário e competências de compreensão de texto e de expressão oral.
O Programa Alfa e Beto é reconhecido como um método mais eficaz para alfabetizar a criança, pois o ensino da decodificação utiliza o método fônico.
O método fônico refere-se às relações ou correspondências entre letras e sons. Assim, método fônico é todo aquele que ensina a relação entre grafemas e fonemas, ou seja, letras e sons, permitindo à criança descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua.
Portanto satisfeitas, na escola com o resultado alcançado permanecemos na metodologia, sendo que neste ano temos alterações no material. Acredito que esteja melhor planejado.