Com base no Historicismo os surdos são narrados como deficientes, já sob uma História crítica são os “coitadinhos” que precisam de ajuda para se promover e se integrar e na visão da História cultural, os surdos são vistos como sujeitos com experiências visuais.
Vendo sob o ponto de vista cultural, o professor Itard, no filme "O menino selvagem" desenvolvia experiências visuais, no entanto mecanizadas e desinteressantes para o menino, assim como no filme “Seu nome é Jonas” em que se utilizando dos códigos fonéticos deveria aprender a se comunicar.
Itard fracassou com na aplicação da fonética, conseguiu apenas ensinar o som de algumas vogais, mas conseguiu a partir destas experiências desenvolver estudos das relações entre garganta, nariz, olhos e ouvidos, assim, criou a Otorrinolaringologia. O garoto sentia-se vazio, via os movimentos labiais, mas de forma alguma compreendia o que lhe repetiam, não havia sentido.
Acredito que Victor, o personagem do filme "O menino selvagem" também não fazia maiores relações, senão mecanizadas, das propostas apresentadas pelo professor Itard, pois não havia formas de comunicação claras entre ambos.
Um comentário:
Oi Rose!! O que podemos pensar, a partir dessas experiências dos filmes que relatas, sobre a possibilidade da educação de surdos? Abração!!
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