domingo, 29 de março de 2009

Análise de Projetos de Aprendizagem

Com base no roteiro para análise de Projetos de Aprendizagem, destaco alguns itens que caracterizam o desenvolvimento do mesmo:
Podemos perceber se as questões iniciais estão voltadas e direcionadas a questão de investigação, se esta teve necessidade de formulação.

A questão de investigação abre um leque para a construção de muitas e significativas aprendizagens, bem como deve relacionar as certezas provisórias e as dúvidas temporárias havendo coerência.

Considerar as dúvidas e certezas no desenvolver do projeto, registrando as aprendizagens construídas durante o processo de certificação das mesmas, a realização do processo o de retomada das certezas e dúvidas, certificando as certezas ou respondendo as dúvidas, no movimento de reformulação tanto nas certezas e dúvidas, talvez gerando novas questões e dúvidas.

Procurar buscar soluções para a questão de investigação alusivas ao que se pensava saber e do que se julgava necessário compreender para responder por meio de pesquisas, enquete, entrevistas, vídeos, leituras, visitações, coleta de subsídios com a finalidade de responder a questão, a comunicação entre os membros do grupo por MSN, fórum de debates, e-mail e encontros presenciais. Desta forma o grupo age coerentemente e cooperativamente, abrindo-se para a construção de novas relações e articulações entre conceitos e idéias.

A aprendizagem a partir da construção de mapas conceituais evidencia a concretização da apropriação do conhecimento, apresentando os conceitos e as relações expressas no projeto.

O conteúdo publicado é focado no tema proposto, validando as certezas provisórias e as dúvidas temporárias, por meios diferenciados e a formulação de uma síntese que responde a questão de investigação.

Os registros do grupo dentre informações, combinações, sugestões, encontros,..., mostram se o grupo realmente se envolveu com o projeto, se conseguiram evidenciar riquezas do processo de aprendizagem do grupo e superar as dificuldades, se esgotaram a questão de investigação e se pretendem retomá-la.

As dificuldades no trabalho cooperativo, por que há diferentes saberes, pontos de vistas individuais para que se chegue a um denominador comum e coletivo.

A organização e apresentação do trabalho, a adoção um padrão de letras, usos diversificados de tecnologias e recursos, a interação com o leitor,...

Inclusão


Há muito preconceito e discriminação com as pessoas portadoras de deficiências ou necessitadas de educação especial e infelizmente nossas escolas ainda não estão preparadas para atender esta demanda.

Trabalho nas redes estadual e municipal, onde percebo que o município vem se instrumentalizando para atender os alunos portadores de deficiências e necessidades educacionais especiais, já o Estado matricula alunos com necessidades especiais, mas não instrumentaliza o professor, a escola pra receber e atender esta clientela cada vez mais presente em nossas escolas, não investe nesta área de Educação Especial, o máximo que fazem são promover encontros.

A sociedade em si não está preparada para aceitar a inclusão, como expressam as inquietações a seguir, que li uma reportagem "Inclusão e Solidariedade", descrita por uma professora em que refletiu se é conveniente ou inconveniente dizer que:

a) Uma pessoa é deficiente!
(Pense em tudo o que vem acompanhando este conceito na sociedade de hoje.)

b) Esta pessoa está “presa” a uma cadeira de rodas!
(Talvez pudéssemos pensar que ela está livre para se movimentar através desta cadeira...)

c) Esta pessoa está “condenada” a uma cadeira de rodas!
(Ela é culpada de alguma coisa? Não há mais esperança?)

Percebemos desta forma o quanto podemos deixar de incluir uma pessoa somente através da fala. Seja através de nossas ações, ou melhor, das nossas não ações.

Se quisermos incluir alguém num grupo, já partimos do princípio de que este grupo tenha certas características... Se por acaso aparecer mais alguém com características e qualidades diferentes do que se esperava, entramos em conflito.

domingo, 22 de março de 2009

Expectativas para o Eixo VI

Expectativas estão presentes em nossas vidas e em nossas emoções, são sinônimo de esperança.
Este semestre traz a nós temas que geram muita polêmica, que fazem parte do nosso cotidiano mas que ainda não são bem aceitos.
O que me deixa mais triste é ver que justamente, em nosso meio docente, há o preconceito, a distinção de cor, de raça, a não aceitação das diferenças.
Gosto dos temas tratados, espero prosseguir com esta empolgação durante o semestre e consolidar novas aprendizagens e ampliar meus conhecimentos.

"Aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes,
mas não aprendemos a conviver como irmãos."
Martin Luther King

sexta-feira, 20 de março de 2009

Refletindo as aprendizagens no Eixo V

Durante o complexo e desafiante quinto semestre, pude compreender um pouco mais da escola como instituição pública, da sua organização e gestão; que o sistema público busca um padrão externo de qualidade e que acaba procurando a parceria com instituições privadas.
Entendi melhor o papel fundamental do PPP, que contém todos os aspectos necessários para o bom andamento da escola, desde os planos de ensino às mais diversas atividades da escola: sua estrutura e organização, o papel dos diferentes segmentos escolares, calendário escolar, conhecimento, currículo e avaliação. Assim, visando a escola como espaço para a construção de uma escola pública democrática, instituiu-se o PPP como referencial de escola desejada, uma seqüência de ações que orientarão toda a ação pedagógica da escola.
Já o Regimento Escolar é o documento que disciplina a vida escolar. É um importante documento de referência para o funcionamento da escola, para que se tenha claro o processo histórico, de organização e de normatização da instituição.
O trabalho prático na metodologia de projetos de aprendizagem, na busca da solução de problemas e o desenvolvimento um processo de construção de conhecimento, permitindo-nos ser autores do seu conhecimento, trouxe grandes desafios, pois um projeto vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constituem o conhecimento particular.
Quando somos desafiados, questionados, desenvolvemos competências para formular e solucionar problemas. Usamos como estratégia as certezas provisórias e as dúvidas temporárias. Pesquisando, indagando, investigando, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas. Iniciam-se as negociações, as trocas são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas, repensadas para que possamos chegar à solução da questão de investigação, norteadora do projeto.
Pensar um projeto de aprendizagem hoje, mostra que desenvolvemos a inteligência e construímos novos conhecimentos em situações de confronto, de descentração de nosso ponto de vista, de intensa cooperação, de momentos em que nos colocamos em "xeque", pela desestruturação e reestruturação de argumentos e de posições, auxiliados pelas questões colocadas por outros, onde somos questionados e levados a pensar de modo a investigar tanto as dúvidas e as certezas.Nesta metodologia a aprendizagem, onde o professor é tão aprendiz quanto os alunos, não funciona apenas cognitivamente, por isso, em um ambiente de aprendizagem construtivista, é preciso ativar mais do que o intelecto.