A relação entre o mundo ouvinte e o mundo surdo pode ser bem complicada, como é mostrado no filme "Seu nome é Jonas", quando não há uma comunicação em comum e a criança cresce num mundo que não pode compreender devido a surdez. Jonas começa a vibrar com a descoberta dos sinais em relação a tudo em sua volta: árvores, objetos, pessoas e principalmente o desejado cachorro quente. Neste momento passa a compartilhar com outras pessoas as suas "descobertas", e pôde entender na morte da tartaruga, a morte do avô, em que ausência de compreensão de conceitos lhe faltava.
Sabemos que mesmo após tantos anos não mudaram os preconceitos e muitas dificuldades vem de encontro às pessoas surdas, as quais ouvem com os olhos.
A cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas. Isto significa que abrange a língua, as idéias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo. Bem sabemos, nós, que não há língua sem cultura e que a mesma se define a partir de uma etnia, de seus hábitos e de suas identidades, então imaginemos um mundo de silêncio, como buscar comunicação sem um apoio e orientação adequados?
Um comentário:
Oi Rose, juntamente com a postagem anterior, podes utilizar esta para te inspirares a refletir sobre estratégias possíveis para o estabelecimento de diálogo entre crianças ouvintes e surdas em sala de aula. Que tal? Abração
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