O segundo semestre fora de muitas descobertas e desafios, pois fora meu primeiro semestre de aula. Neste tivemos aulas intensivas para trabalhar com as tecnologias digitais e mídias, pbworks, blog, bem como a recuperação das disciplinas do primeiro semestre. Voltado a escolarização, a infância, a alfabetização e a psicologia.
O processo de escolarização e a infância são fundamentais em nossa vida. Hoje, professora do 1° ano percebo uma grande diferença desta série para a 1ª série, com a qual trabalhei até final de 2006. Este ano noto os pais mais comprometidos, tanto em auxiliar as crianças, bem como acompanhar seu desenvolvimento. Já quando chegavam à 1ª série percebia o afastamento dos pais, sendo que nesta aprendiam a ler e escrever, em que alguns pais só descobriam que seu filho estava lendo na entrega de boletins.
Na escola há grande diversidade, pois cada criança tem seus anseios, desejos, ideais, angústias, traumas ou lapsos para lidar com seu id, ego e superego, sendo o professor o meio-campo, o apaziguador e mediador da situação. Já a sala de aula é o espaço de interação, apropriação e formação de cidadãos. Cada ser é único, no entanto cada criança reconhece sua imagem, se substituída a estrutura edipiana, para partir à sua identificação.
Assim diversos aspectos fundamentam o comportamento humano, da sua relação com as pessoas e a adaptação à realidade, onde ressalto a importância do apoio familiar, pois a identidade da criança não se formará somente na escola, nem tão somente para a escola, mas sim para a sua vida em família, em sociedade, para o mundo que a rodeia.
O papel do professor é fundamental no exercício educativo, apresentando o discernimento, regras e limites para trabalhar o superego, contribuindo assim para a formação da consciência moral, do caráter, bem como dos valores morais, sociais, afetivos e éticos. Nessa concepção com certeza o professor estará interagindo para a formação de indivíduos capazes, inteligentes, críticos, de identificação bem-sucedida cognitiva e afetivamente. O professor é o mediador entre seus alunos, busca equilíbrio no convívio com os alunos.
Conforme Kupfer: "Aprender é aprender com alguém" (1992, p. 84), pois a presença de um professor, colocado numa determinada posição, pode ou não propiciar a aprendizagem. A transferência se produz quando o desejo de saber do aluno prende-se a um elemento particular, que é a pessoa do professor.
Trabalhando com o primeiro ano, série em que inicia-se o processo de alfabetização misturam-se os métodos analítico e sintético. O método de alfabetização analítico parte do todo (palavra, frase, texto) para as partes (sílabas, grafemas, fonemas). Privilegiam os processos de construção de sentido da leitura e da escrita, propõem que o aprendiz reconheça globalmente o que lê antes de reconhecer as partes que compõem as palavras, as frases, os textos.
A partir de 1980, a alfabetização passou a ser vista como construção ativa de um saber pelo aprendiz, ou seja, a escrita e a leitura produzida fora da escola em seus usos sociais cotidianos, assim o aluno é visto como aprendiz ativo, e seu interesse pelo conhecimento ou necessidade que sente dele são impulsos à aprendizagem.
O método de alfabetização sintético parte das letras para as sílabas, seguindo para as palavras, depois para as frases e textos, isto é, vão das partes (grafema, fonema) para o todo (palavra, frase, texto). Privilegiam os processos de decodificação, partindo do princípio de que a língua é um código e que para aprendê-la é preciso decodificá-la. O aluno é isolado de textos que circulam fora da escola e só pode ter contato com textos escolares, produzidos para o aprendizado. As palavras, frases e textos utilizados destinam-se à memorização, considerada o fundamento dos processos de aprendizagem, entendida como um processo no qual o aluno recebe, de forma passiva, informações que nele são colocadas de fora para dentro. Atualmente esta é a metodologia que utilizamos na escola, o método fônico, baseado no Programa de Alfabetização Alfa e Beto.
Este semestre fora muito prazeroso e familiar no que diz respeito à infância, escolarização e alfabetização, bem como compreender melhor as fases de desenvolvimento pelas quais as crianças passam. Os mecanismos de defesa que podem acarretar em dificuldades na formação da personalidade trabalhados no decorrer do semestre possibilitam melhor entendimento do que se passa com os alunos.
Acredito que fechei o semestre com grandes conquistas, pois o medo e as dificuldades no uso das tecnologias e mídias digitais foram vencidos, sem contar que fazer bom uso do tempo também foi muito importante.
O processo de escolarização e a infância são fundamentais em nossa vida. Hoje, professora do 1° ano percebo uma grande diferença desta série para a 1ª série, com a qual trabalhei até final de 2006. Este ano noto os pais mais comprometidos, tanto em auxiliar as crianças, bem como acompanhar seu desenvolvimento. Já quando chegavam à 1ª série percebia o afastamento dos pais, sendo que nesta aprendiam a ler e escrever, em que alguns pais só descobriam que seu filho estava lendo na entrega de boletins.
Na escola há grande diversidade, pois cada criança tem seus anseios, desejos, ideais, angústias, traumas ou lapsos para lidar com seu id, ego e superego, sendo o professor o meio-campo, o apaziguador e mediador da situação. Já a sala de aula é o espaço de interação, apropriação e formação de cidadãos. Cada ser é único, no entanto cada criança reconhece sua imagem, se substituída a estrutura edipiana, para partir à sua identificação.
Assim diversos aspectos fundamentam o comportamento humano, da sua relação com as pessoas e a adaptação à realidade, onde ressalto a importância do apoio familiar, pois a identidade da criança não se formará somente na escola, nem tão somente para a escola, mas sim para a sua vida em família, em sociedade, para o mundo que a rodeia.
O papel do professor é fundamental no exercício educativo, apresentando o discernimento, regras e limites para trabalhar o superego, contribuindo assim para a formação da consciência moral, do caráter, bem como dos valores morais, sociais, afetivos e éticos. Nessa concepção com certeza o professor estará interagindo para a formação de indivíduos capazes, inteligentes, críticos, de identificação bem-sucedida cognitiva e afetivamente. O professor é o mediador entre seus alunos, busca equilíbrio no convívio com os alunos.
Conforme Kupfer: "Aprender é aprender com alguém" (1992, p. 84), pois a presença de um professor, colocado numa determinada posição, pode ou não propiciar a aprendizagem. A transferência se produz quando o desejo de saber do aluno prende-se a um elemento particular, que é a pessoa do professor.
Trabalhando com o primeiro ano, série em que inicia-se o processo de alfabetização misturam-se os métodos analítico e sintético. O método de alfabetização analítico parte do todo (palavra, frase, texto) para as partes (sílabas, grafemas, fonemas). Privilegiam os processos de construção de sentido da leitura e da escrita, propõem que o aprendiz reconheça globalmente o que lê antes de reconhecer as partes que compõem as palavras, as frases, os textos.
A partir de 1980, a alfabetização passou a ser vista como construção ativa de um saber pelo aprendiz, ou seja, a escrita e a leitura produzida fora da escola em seus usos sociais cotidianos, assim o aluno é visto como aprendiz ativo, e seu interesse pelo conhecimento ou necessidade que sente dele são impulsos à aprendizagem.
O método de alfabetização sintético parte das letras para as sílabas, seguindo para as palavras, depois para as frases e textos, isto é, vão das partes (grafema, fonema) para o todo (palavra, frase, texto). Privilegiam os processos de decodificação, partindo do princípio de que a língua é um código e que para aprendê-la é preciso decodificá-la. O aluno é isolado de textos que circulam fora da escola e só pode ter contato com textos escolares, produzidos para o aprendizado. As palavras, frases e textos utilizados destinam-se à memorização, considerada o fundamento dos processos de aprendizagem, entendida como um processo no qual o aluno recebe, de forma passiva, informações que nele são colocadas de fora para dentro. Atualmente esta é a metodologia que utilizamos na escola, o método fônico, baseado no Programa de Alfabetização Alfa e Beto.
Este semestre fora muito prazeroso e familiar no que diz respeito à infância, escolarização e alfabetização, bem como compreender melhor as fases de desenvolvimento pelas quais as crianças passam. Os mecanismos de defesa que podem acarretar em dificuldades na formação da personalidade trabalhados no decorrer do semestre possibilitam melhor entendimento do que se passa com os alunos.
Acredito que fechei o semestre com grandes conquistas, pois o medo e as dificuldades no uso das tecnologias e mídias digitais foram vencidos, sem contar que fazer bom uso do tempo também foi muito importante.
Um comentário:
Oi Roseli!! Interessante pensarmos nesse processo através desse resgate. Pensar os conceitos que tínhamos e os que foram possíveis de serem construidos.
Abração!!
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