quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Aprendizagem na vida adulta

De acordo com as definições para o termo adulto, o dicionário cita como adulto o que atinge o completo desenvolvimento ao atingir a maturidade, expressa na integração social e adequado controle das funções intelectuais e emocionais, já conforme a lei é definido com a maioridade, ou seja a partir dos dezoito anos.
Com base nas definições citadas, acredito que não há uma perfeita concordância, pois elas divergem, o fato de uma pessoa completar dezoito anos, não significa ter maturidade e pleno desenvolvimento emocional e intelectual, pois o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas no período posterior. Portanto não é o fato de atingir a maioridade que define a fase adulta, bem como é variável de uma pessoa para outra, pois o que define o período de desenvolvimento é a relação do sujeito com o objeto do conhecimento, sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com seus problemas da realidade.
São as características cognitivas que definem o nível de desenvolvimento. O desenvolvimento cognitivo inicia-se no nascimento e perdura pela vida adulta. Atingimos o operatório-formal a partir de doze anos, no entanto para atingi-lo é necessário refletir para além do real presente, refletir as possibilidades, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas e pensar sobre o próprio pensamento.
O adulto aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser executadas.
A relação professor – aluno, na educação de jovens e adultos, não se limita ao conteúdo, pois são necessárias relações interpessoais para então levá-lo a aprendizagem, de forma a compreender o raciocínio que lhe é transferido .

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