O que a escola desejaria fazer, o que o professor desejaria fazer, o projeto que eles têm, tudo isso é importante, porque dá sentido ao que eles tentam fazer, dá-lhe força para lutar pela melhoria da situação. No entanto, a escola é também e, sobretudo o que ela faz. É o que os alunos aprendem verdadeiramente, e não apenas aquilo que os programas e currículos oficiais definem como o que deve ser ensinado. São os métodos verdadeiramente empregados, e não os discursos que os textos oficiais, a própria escola e os professores sustentam sobre esse método. É a divisão real do poder e de responsabilidades, em cada escola, e não os textos oficiais sobre a gestão democrática.
Um discurso sobre o direito de todos à educação... e o desenvolvimento de escolas privadas, assim como, na escola pública, um fracasso escolar, muitas vezes significativo, de que são vítimas, principalmente, as crianças pobres.
Um discurso sobre a importância da formação, sobre o direito à cultura, um discurso sustentado por pais, alunos, políticos que esperam que a escola permita a cada jovem ter um ofício melhor, bem pago, respeitado; o discurso oficial fala de formação, de cultura, de igualdade, de democracia; porém, na realidade, a escola é pensada em termos de desenvolvimento econômico e de mais êxito para o “meu filho” que para o dos outros.
Um discurso pedagógico de tipo construtivista (o aluno somente pode aprender por sua atividade intelectual) e práticas contraditórias com esse discurso (por exemplo, avaliação por QCM ou por resposta “verdadeiro” ou “falso”).
Um discurso sobre o direito de todos à educação... e o desenvolvimento de escolas privadas, assim como, na escola pública, um fracasso escolar, muitas vezes significativo, de que são vítimas, principalmente, as crianças pobres.
Um discurso sobre a importância da formação, sobre o direito à cultura, um discurso sustentado por pais, alunos, políticos que esperam que a escola permita a cada jovem ter um ofício melhor, bem pago, respeitado; o discurso oficial fala de formação, de cultura, de igualdade, de democracia; porém, na realidade, a escola é pensada em termos de desenvolvimento econômico e de mais êxito para o “meu filho” que para o dos outros.
Um discurso pedagógico de tipo construtivista (o aluno somente pode aprender por sua atividade intelectual) e práticas contraditórias com esse discurso (por exemplo, avaliação por QCM ou por resposta “verdadeiro” ou “falso”).
Grandes discursos sobre a importância dos professores na sociedade, professores tão mal pagos que são obrigados, pra viver decentemente, a trabalhar em duas e, às vezes três escolas ao mesmo tempo.
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