O conceito de letramento começou a ser usado nos meios acadêmicos como tentativa de separar os estudos sobre o "impacto social da escrita" (Kleiman, 1991) dos estudos sobre a alfabetização, cujas conotações destacam as competências individuais no uso e na prática da escrita. Eximem-se dessas conotações os sentidos que Paulo Freire atribui à alfabetização, que a vê como capaz de levar o analfabeto a organizar reflexivamente seu pensamento, desenvolver a consciência crítica, introduzi-lo num processo real de democratização da cultura e de libertação.
Conforme Kleiman (2001), o termo letramento é o conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos, extrapolando o mundo da escrita tal qual ele é concebido pelas instituições que se encarregam de introduzir formalmente os sujeitos no mundo da escrita. Ela afirma que a escola (a mais importante agência de letramento) preocupa-se não com o letramento enquanto prática social, mas com apenas um tipo de letramento: o escolar.
No entanto, alfabetização deve ser pensada como um processo que vai muito além de técnicas de transcrição da linguagem oral para a linguagem escrita. Não basta apenas codificar e decodificar signos: é preciso letrar; pensar na perspectiva de alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de forma que a criança possa se tornar ao mesmo tempo alfabetizado e letrado.
Nós somos seres integrantes do processo ensino-aprendizagem da linguagem, precisamos ao longo do processo de alfabetização desenvolver as capacidades para “letrar” um cidadão, pois uma criança pode não estar alfabetizada, porém já conhece o mundo do letramento ao ter contato com placas, cartazes, panfletos, histórias, jornais, revistas,..., mesmo que ainda não leia.
A sociedade evolui ano após ano, será que basta-nos sermos alfabetizados? Segundo Magda Soares “... um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, usa a leitura e a escrita socialmente, respondendo às demandas sociais de leitura e escrita.”
É fundamental que a escola assuma como próprio o uso social da leitura porque somente assim poderá oferecer um ambiente autenticamente letrado para a grande quantidade de crianças que têm tido pouca oportunidade de participar de situações de leitura fora da escola. É preciso oferecer-lhes “textos do mundo” porque quanto mais variado for o contato dos alunos com os diferentes tipos de texto, quanto mais diversificados forem os objetivos da leitura e escrita, mais chances de se inserirem em práticas sociais de uso de ambas terão os alunos.
Conforme Kleiman (2001), o termo letramento é o conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos, extrapolando o mundo da escrita tal qual ele é concebido pelas instituições que se encarregam de introduzir formalmente os sujeitos no mundo da escrita. Ela afirma que a escola (a mais importante agência de letramento) preocupa-se não com o letramento enquanto prática social, mas com apenas um tipo de letramento: o escolar.
No entanto, alfabetização deve ser pensada como um processo que vai muito além de técnicas de transcrição da linguagem oral para a linguagem escrita. Não basta apenas codificar e decodificar signos: é preciso letrar; pensar na perspectiva de alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de forma que a criança possa se tornar ao mesmo tempo alfabetizado e letrado.
Nós somos seres integrantes do processo ensino-aprendizagem da linguagem, precisamos ao longo do processo de alfabetização desenvolver as capacidades para “letrar” um cidadão, pois uma criança pode não estar alfabetizada, porém já conhece o mundo do letramento ao ter contato com placas, cartazes, panfletos, histórias, jornais, revistas,..., mesmo que ainda não leia.
A sociedade evolui ano após ano, será que basta-nos sermos alfabetizados? Segundo Magda Soares “... um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, usa a leitura e a escrita socialmente, respondendo às demandas sociais de leitura e escrita.”
É fundamental que a escola assuma como próprio o uso social da leitura porque somente assim poderá oferecer um ambiente autenticamente letrado para a grande quantidade de crianças que têm tido pouca oportunidade de participar de situações de leitura fora da escola. É preciso oferecer-lhes “textos do mundo” porque quanto mais variado for o contato dos alunos com os diferentes tipos de texto, quanto mais diversificados forem os objetivos da leitura e escrita, mais chances de se inserirem em práticas sociais de uso de ambas terão os alunos.