Falar, escrever e ler são três ações diferentes e que com o tempo foram se modificando. Por vezes uma pessoa pode falar corretamente, mas escrever errado, ou vice-versa, escreve corretamente e fala errado.
A fala e escrita são duas modalidades pertencentes ao mesmo sistema lingüístico: o sistema da Língua Portuguesa.
Existem entre elas diferenças estruturais, porque diferem nos seus modos de aquisição, nas suas condições de produção, transmissão, recepção e uso, e nos meios pelos quais os elementos de estrutura são organizados.
O meio de expressão de todas as línguas é o som produzido pelo aparelho fonador, mas há um segundo meio de expressão: a escrita. Apesar das relações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. Esta diferença apresenta-se no fato da pessoa estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos.
As representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas e necessidades da escola. As relações entre a fala e a escrita exigem que se coloque a leitura entre a escrita e a fala, de modo que, abordar uma, sem considerar a outra, apresenta-se para nós, como uma tarefa que não conseguiríamos levar adiante, pois a leitura é uma atividade mental mediadora dessa relação.
Um comentário:
Oi Roseli, muito interessante essas considerações que trazes. Pensando nessa relação que apresentas, como tu a percebe no trabalho com os teus alunos? E como aluna do PEAD? Penso que são dois motes que podes explorar essa relação tão bem apresentada por ti. Abração, Sibicca
Postar um comentário