terça-feira, 12 de outubro de 2010

A escola: um espaço de convívio na relação professor-aluno

No quinto semestre contemplaram-se aprendizagens voltadas às diferentes épocas da vida em que seres humanos apresentam características diferentes.
As várias etapas são marcadas por conflitos que lhe são próprios. Assim como a passagem da infância para a vida adulta é marcada por conflitos. A cada passagem, há perdas, mas há ganhos. Para algumas pessoas predominam os sentimentos de perda e para outros predominam os sentimentos de ganho a cada etapa. Porém, o certo é que a passagem por cada etapa significa expectativas diferentes com relação à própria vida.
A fase adulta em que atingimos a maturidade, em que sabemos definir claramente o que é certo e o que é errado, fazemos escolhas, tomamos decisões, delineamos projetos pessoais e profissionais. Podemos caracterizar um adulto como: maduro, responsável, autônomo, capaz, que pense formalmente, como também já constitua sua própria escala de valores.
O desenvolvimento cognitivo inicia-se no nascimento e perdura pela vida adulta. Atingimos o operatório-formal a partir de doze anos, no entanto para atingi-lo é necessário refletir para além do real presente, refletir as possibilidades, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas e pensar sobre o próprio pensamento.
O adulto aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações da convivência, por isso o trabalho docente é um constante desafio em que há uma ênfase cada vez maior no profissional, como também na formação e na organização do trabalho cotidiano. Exige-se cada vez mais, que os professores se tornem profissionais da Pedagogia, capazes de lidar com inúmeros desafios pela escolarização de massa em todos níveis do sistema de ensino.
A relação professor – aluno não se limita ao conteúdo, pois são necessárias relações interpessoais para então levá-lo a aprendizagem, de forma a compreender o raciocínio que lhe é transferido. Desta forma, o trabalho docente exige inovação para despertar interesse no aluno. Trabalhar com pessoas é muito delicado, pois estas são objeto de trabalho, onde temos uma sala de aula numerosa, alunos em diferentes níveis de aprendizagem, alunos inclusivos,..., em que o professor só pode ensinar quando está disposto a aprender, temos que acompanhar o desenvolvimento, pois a educação é um processo social, ela não nos prepara para vida, mas é a própria vida.
A relação entre professor e aluno se transformou em relação professor-cliente, muitos são pressionados pelos interesses mercadológicos da escola e, assim, muitas vezes não têm suporte da instituição em situações de enfrentamento com os alunos.
Para que a educação e o professor tenham êxito no trabalho realizado é preciso que as famílias compreendam a importância deste para o desenvolvimento de seus filhos, uma vez que dependem desta para a formação de sua personalidade, aquisição dos conteúdos e desenvolvimento das habilidades necessárias a sua vida adulta.
Trabalha melhor quem está mais preparado, segundo Içami Tiba (2002, p. 123):
"Felicidade não é fazer tudo o que se tem vontade, mas ficar feliz com o que se está fazendo".

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Rose!! Essas reflexões estão muito interessantes, mas que tal fazer uma ligação mais direta em relação ao teu crescimento em relação às postagens referentes aos semestres anteriores? Abração!