"O ouvido humano é surdo aos conselhos e agudo aos elogios"
William Shakespeare
Com base às leituras realizadas e com referência a nossa aula presencial, percebi o quão sou ignorante a respeito da surdez. Eu nada sabia a respeito da aprendizagem de Libras, fiquei pasma com o conhecimento de uma língua completamente visual, a língua de sinais, diferente em modo de nossa própria língua, a falada.
Segundo PERLIN (1998: 53), a identidade surda sempre está em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo nas suas múltiplas identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade surda. O termo surdo é carregado, no imaginário social, de estigma, de estereótipo, de deficiência, e significa a urgência da necessidade de normalização, em antagonismo ao conceito da diferença, como disse PERLIN (1998: 54): o estereótipo sobre o surdo jamais acolhe o ser surdo, pois o imobiliza a uma representação contraditória, a uma representação que não conduz a uma política da identidade. O estereótipo faz com que as pessoas se oponham, às vezes disfarçadamente, e evitem a construção da identidade surda, cuja representação é o estereótipo da sua composição distorcida e inadequada.
Há a necessidade de uma nova visão sobre o sujeito surdo, que é diferente e não deficiente. Por que não podemos repensar o nosso olhar? O que o sujeito surdo tem de diferente? Segundo PERLIN (1998: 56) ser surdo é pertencer a um mundo de experiência visual e não auditiva. Viver uma experiência visual é ter a Língua de Sinais, a língua visual, pertencente à outra cultura, a cultura visual e lingüística. A identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual muito complexa, no entanto essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural.
A educação é nosso instrumento de mudança, por meio desta que, direta ou indiretamente, conduzem-se as transformações cruciais em nossa sociedade, em nossa história, pois ela carrega o cerne da manifestação humana - a comunicação - ferramenta preciosa de qualquer cultura onde a presença central se constitui em torno do ser humano. Com a educação, repassamos as informações através da história, e a cultura permanece, sustentando a existência do homem e expandindo-a cada vez mais, delineando os contornos que marcam nossa presença, nossa existência.
Segundo PERLIN (1998: 53), a identidade surda sempre está em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo nas suas múltiplas identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade surda. O termo surdo é carregado, no imaginário social, de estigma, de estereótipo, de deficiência, e significa a urgência da necessidade de normalização, em antagonismo ao conceito da diferença, como disse PERLIN (1998: 54): o estereótipo sobre o surdo jamais acolhe o ser surdo, pois o imobiliza a uma representação contraditória, a uma representação que não conduz a uma política da identidade. O estereótipo faz com que as pessoas se oponham, às vezes disfarçadamente, e evitem a construção da identidade surda, cuja representação é o estereótipo da sua composição distorcida e inadequada.
Há a necessidade de uma nova visão sobre o sujeito surdo, que é diferente e não deficiente. Por que não podemos repensar o nosso olhar? O que o sujeito surdo tem de diferente? Segundo PERLIN (1998: 56) ser surdo é pertencer a um mundo de experiência visual e não auditiva. Viver uma experiência visual é ter a Língua de Sinais, a língua visual, pertencente à outra cultura, a cultura visual e lingüística. A identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual muito complexa, no entanto essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural.
A educação é nosso instrumento de mudança, por meio desta que, direta ou indiretamente, conduzem-se as transformações cruciais em nossa sociedade, em nossa história, pois ela carrega o cerne da manifestação humana - a comunicação - ferramenta preciosa de qualquer cultura onde a presença central se constitui em torno do ser humano. Com a educação, repassamos as informações através da história, e a cultura permanece, sustentando a existência do homem e expandindo-a cada vez mais, delineando os contornos que marcam nossa presença, nossa existência.
Um comentário:
Oi Rosi, no início da postagem falas do teu desconhecimento de alguns aspectos sobre a surdez. Levando em considerações teóricas que colocas a seguir, como imaginas o trabalho com os surdos? Quais os desafios? Abração!!
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