Com base na aplicação da prova, vendo-me como experimentadora observadora, procurei analisar o que estava acontecendo e entender seu significado. Tinha-se por objetivo compreender a lógica da aluna e a relação com suas capacidades mentais, na tentativa de descobrir o significado de suas ações ou explicações com relação à metodologia clínica de Piaget.
A partir da aplicação, busca-se formular hipóteses acerca das respostas dadas pela aluna, bem como já procurar características que vislumbravam o estádio de desenvolvimento em que a aluna está.
Usar esta metodologia nos permite dialogar, argumentar e contra-argumentar com a criança, dando-lhe a possibilidade de acompanhar seu pensamento a respeito de uma dada noção, no entanto nos detivemos à aplicação conforme a sugestão apresentada no roteiro para que a pesquisa não fosse invalidada, pois este dialogar deve ser muito bem elaborado.
Por ter uma estrutura aberta, o método clínico pode ser considerado como o de aplicação mais difícil, pois requer um preparo para lidar com respostas inesperadas do educando. Além disso, deve-se ter o cuidado de não interferir no raciocínio da criança de modo que estas passem a produzir respostas sugestionadas.
A aplicação do método clínico, através da aplicação da prova com massa de modelar permitiu conhecer por meio das respostas da criança os caminhos percorridos para se chegar ao pensamento operatório. Ressalto que a experiência com a aplicação do método clínico foi válida, considerando ser o primeiro contato com esta metodologia proporcionando uma aprendizagem muito significativa.
Um comentário:
Oi Roseli, penso que essa postagem complementa as reflexões trazidas na postagem anterior e, tal como comentei naquela, seria legal refletires também sobre as potencialidades e limites na utilização do método. Concordas com essa proposta? Quais são as dificuldades para implementá-la? Abração, Sibicca
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