Para entendermos o princípio da igualdade é preciso mudar o conceito antigo da deficiência, que busca adaptar a pessoa deficiente ao sistema educacional, para começar a trabalhar em prol da inclusão social, onde o sistema educacional é adaptado às necessidades especiais de qualquer aluno (GUTIERRES FILHO, 2002).
Porque, segundo Sartoretto (2001), "a tentativa de mudar o aluno para poder freqüentar a escola já se revelou ineficiente e responsável pela evasão e pelos altos índices de reprovação presentes na maioria das escolas".
Simplesmente inserir crianças com necessidades educacionais especiais na escola, não basta, as mudanças necessárias para que a inclusão seja positiva implica em uma política de inclusão. Não basta ampliar vagas para pessoas com deficiência, garantindo o acesso e a permanência delas na escola, é preciso dar garantias de que possam continuar, sem discriminação e de que consigam acompanhar a turma.
Pensar na inclusão é pensar numa nova escola que atende a todos indistintamente e que pode ser repensada em função das novas demandas da sociedade atual e das exigências desse novo aluno.
Para o processo de inclusão é preciso uma mudança qualitativa no trabalho educacional no interior da escola, o que requer um envolvimento de todos os profissionais da educação, alunos e pais, na reorganização do espaço e do tempo da escola, e que sejam garantidas condições de trabalho para os professores e condições de permanência e de estudo para os alunos.
Para o processo de inclusão é preciso uma mudança qualitativa no trabalho educacional no interior da escola, o que requer um envolvimento de todos os profissionais da educação, alunos e pais, na reorganização do espaço e do tempo da escola, e que sejam garantidas condições de trabalho para os professores e condições de permanência e de estudo para os alunos.
Segundo Holanda, "A inclusão de aluno com déficit cognitivo numa escola regular seria a garantia de direito de todos a educação. Conviver com a diferença é formar um cidadão diferente do que se tem hoje, com muitos preconceitos. Acreditar na possibilidade da inclusão exige posturas diferentes, um currículo e uma escola voltada para o desenvolvimento da competência do aluno, não para seu adestramento cognitivo. Uma escola inclusiva é aquela que vai facilitar também a vivência e experiência com outras crianças, para que elas percebam, por si, como ser sociais".
Um comentário:
Oi Rose, a partir dessas reflexões que trazes de forma clara e elaborada, pensas que as escolas estão caminhando nesse sentido? Se não, o que seria necessário, na tua opinião, para que isso acontecesse? Abração, Sibicca
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