Num mundo de grandes desigualdades, nem sempre é fácil lidar com a diferença. Ela está em toda parte. Por vezes, é mais simples percebê-las quando a questão envolve apenas times de futebol, duas religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na abordagem de temas mais complexos, ou simplesmente se a proposta exige um exercício crítico rigoroso, podemos dizer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas diferenças, afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas características.
Viver em sociedade implica na necessidade de uma postura em relação às diferenças, essa tende a ser uma condição comum até para quem busca compreender a ética ou a justiça. Mas, e quando as diferenças não são perceptíveis? Ou melhor, o que ocorre quando, em vez de reconhecê-las e valorizá-las, passamos ao largo e assumimos o posicionamento de quem prefere fingir que elas não existem?
Em primeiro lugar, para que um assunto gere discussão e divergência, é preciso que ele seja abordado. Do contrário, a tendência é supormos que o nosso ponto de vista é o único correto. Mais que isso: quando atribuímos juízo de valor às semelhanças e às diferenças, perdemos de vista o que elas podem proporcionar de melhor para uma compreensão mais apurada do mundo em que vivemos. Não deixar que elas se revelem é negar uma possibilidade essencial para a transformação da sociedade: a partir dessa percepção, reformulamos nosso modo de ver as coisas do mundo e, por consequência, o próprio mundo. Esse seria o papel do verdadeiro cidadão, ou seja, descobrir que tipo de consequência tem origem no ato de interpretar o mundo, de uma forma ou de outra. Com essa visão, a descoberta das diferenças pode ser uma experiência enriquecedora.
Viver em sociedade implica na necessidade de uma postura em relação às diferenças, essa tende a ser uma condição comum até para quem busca compreender a ética ou a justiça. Mas, e quando as diferenças não são perceptíveis? Ou melhor, o que ocorre quando, em vez de reconhecê-las e valorizá-las, passamos ao largo e assumimos o posicionamento de quem prefere fingir que elas não existem?
Em primeiro lugar, para que um assunto gere discussão e divergência, é preciso que ele seja abordado. Do contrário, a tendência é supormos que o nosso ponto de vista é o único correto. Mais que isso: quando atribuímos juízo de valor às semelhanças e às diferenças, perdemos de vista o que elas podem proporcionar de melhor para uma compreensão mais apurada do mundo em que vivemos. Não deixar que elas se revelem é negar uma possibilidade essencial para a transformação da sociedade: a partir dessa percepção, reformulamos nosso modo de ver as coisas do mundo e, por consequência, o próprio mundo. Esse seria o papel do verdadeiro cidadão, ou seja, descobrir que tipo de consequência tem origem no ato de interpretar o mundo, de uma forma ou de outra. Com essa visão, a descoberta das diferenças pode ser uma experiência enriquecedora.
Um comentário:
Oi Roseli, ótima postagem, trazes uma abordagem crítica sobre a diversidade. Consegues, com essa tua abordagem, contemplar reflexões não só a partir da interdisciplina de questões étnico raciais com também das outras interdisciplinas. Seria interessante pensares também que textos ou atividades das interdisciplinas podes trazer para dialogar com essa tua reflexão. Esse movimento enriqueceria ainda mais a tua postagem. Abração, Sibicca
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