Finalmente, no quarto estágio estas operações são ultrapassadas à medida que a criança alcança o nível que chamo de operações formais ou hipotético-dedutivas, isto é, ela agora pode raciocinar com hipóteses e não só com objetos. Constrói novas operações, operações de lógica proposicional, e não simplesmente as operações de classes, relações e números. Atinge novas estruturas que são de um lado combinatórias, correspondentes ao que os matemáticos chamam de redes; por outro lado atingem grupos mais complicados de estruturas. Ao nível de operações concretas, as operações aplicam-se a uma circunvizinhança imediata: por exemplo, a classificação por inclusões sucessivas. No nível combinatório, entretanto, os grupos são muito mais móveis.
A inteligência operatório-formal cria um mundo de possibilidades de cujo conjunto o real é apenas um setor limitado. O operatório-formal permite trabalhar com o pensamento hipotético-dedutivo e estabelecer relações entre diferentes teorias. Tais como os instrumentos operatório-formais, possíveis em um quarto período de desenvolvimento cognitivo, permitem uma melhor compreensão do mundo na medida em que dão acesso ao campo das possibilidades.
A inteligência operatório-formal cria um mundo de possibilidades de cujo conjunto o real é apenas um setor limitado. O operatório-formal permite trabalhar com o pensamento hipotético-dedutivo e estabelecer relações entre diferentes teorias. Tais como os instrumentos operatório-formais, possíveis em um quarto período de desenvolvimento cognitivo, permitem uma melhor compreensão do mundo na medida em que dão acesso ao campo das possibilidades.
Um comentário:
Oi Roseli, nessa e nas três postagens anteriores comentas características importantes dos estádios do desenvolvimento proposto por Piaget. Seria interessante aproximares essa tua leitura teórica com as tuas experiências práticas de sala de aula. Como o conhecimento desses estádios te ajuda a pensar no desenvolvimento dos teus alunos? Abração, Sibicca
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