PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - "Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes." Isaac Newton
domingo, 12 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O uso do blog no curso de Pedagogia EAD - UFRGS
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Eixo 9 - TCC - O CONTEXTO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Aprendizagens no oitavo semestre
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O estudo de Libras no Eixo VII
Reflexão sobre as Aprendizagens do Eixo VII
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Diversidade – sexto semestre
Ainda há discriminação e preconceito, pois a cultura, a história, a imagem que as pessoas tem de sua cultura. Na verdade, não há inclusão da diversidade, pois há pessoas das mais variadas etnias que procuram ter um lugar digno dentro de um grupo social, mesmo não apresentando necessidades educacionais especiais mas são pessoas que esperam pela inclusão social.
Desta forma a sala de aula é uma das primeiras comunidades em que uma criança passa a ter convivências com grupos sociais, onde podem sentir-se envolvidas, mesmo sendo comunidades muito diferentes. É importante para as crianças sentirem que tem um papel nessa comunidade, que estão incluídos num grupo social. Acredito que o envolvimento com o aluno na sala de aula, o modo como o conduzimos para seu desenvolvimento afetivo, psicológico e cognitivo, favorecerão as vivências das pessoas e as relações entre elas, mesmo com todas as complicadas implicações aí envolvidas que proporcionarão o desenvolvimento autônomo.
Quando se pensa em educação, é fundamental que se pense em seus agentes mais importantes: professores e alunos, ambos são coautores na educação, pois a educação não é feita só de professores, nem mesmo só de alunos, ambos cooperando no grande drama da educação: a escola não mais interfere no mundo; mas o mundo continua interferindo de forma crescente na escola. Por mais que a instituição tente se proteger das instabilidades sociais, estas arranjam sempre alguma maneira de furar a barragem.
Esse é o modo de ensinar. Se o que você ensina não faz sentido para as crianças, elas esquecerão em duas semanas. Por isso é pertinente refletirmos: O que ensinar, Por que ensinar?
Escola X Igualdade X Aprendizagem - VI semestre
A escola é uma instituição educadora em que a relação entre professores e estudantes configuram situações de uma sala de aula em que pode haver conflitos de identidades e de grupos sociais, onde as políticas educacionais em relação às escolas ainda se moldam com autoritarismo em valores e princípios morais drásticos.
A ética, um valor moral muito importante, que diz respeito à realização do homem como homem. Ou seja, enquanto ser que possui várias dimensões a realizar para sentir-se plenamente humano tanto na comunidade em que está inserido, no meio social, pois é lá que se dão os atos morais, econômicos e políticos, é lá que o homem realiza seu ser, seu ser social.
Conforme citação de Colombo:
"É por demais sabido que a escola é um agente importante na formação ética dos cidadãos, um determinante nas suas concepções éticas. A escola pode servir como exercício da política, da cidadania, da consciência, da ideia e do respeito à coisa pública." (1993, p. 53)
Eixo 6 - A escola deve ser um espaço aberto às diferenças
A escola é o lugar ideal para discutir as diferentes culturas, e suas contribuições na formação do nosso povo, o pluralismo étnico-cultural e racial da sociedade brasileira. Assim nós, como educadores e responsáveis pela formação de crianças e jovens temos de nos preocupar com as questões da diversidade e com os preconceitos na sala de aula e no espaço escolar, para desta forma educar para a igualdade, buscando uma educação para a democracia, conforme cita Eliana Oliveira:
A escola é sinônimo de diversidade cultural, por isso trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo ensino-aprendizagem. O professor tendo um saber crítico poderá questionar valores e saberá tirar desse conhecimento o que ele tem de valor universal.
Portanto, para que as diferenças sejam respeitadas e se aprenda a viver na diversidade, é necessária uma nova concepção de escola, de aluno, de ensinar e de aprender. A concretização de uma prática educacional inclusiva não será garantida por meio de leis, decretos ou portarias que obriguem as escolas regulares a aceitarem os alunos com necessidades especiais. A presença física do aluno com necessidades educacionais especiais na turma não é garantia de inclusão, mas sim que a escola esteja preparada para dar conta de trabalhar com os alunos que chegam até ela, independentemente de suas diferenças ou características individuais.
Como ser humano e profissional que sou continuarei partindo do princípio de que todos são iguais, bem como valorizar e respeitar as diferenças dos alunos e agir em prol da valorização da vida como um todo. Enquanto não assumirmos esta responsabilidade para com o próximo, e ficar na posição de “queixa”, estaremos reforçando a exclusão e com ela a injustiça!
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor - Eixo V
A metodologia de projetos de aprendizagem busca a solução de problemas e o desenvolvimento um processo de construção de conhecimento, pois o aluno será autor do seu conhecimento. Partindo do princípio de que o aluno tem conhecimento prévio é que o aluno vai se movimentar e interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico.
Um projeto de aprendizagem vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aluno, pois quando somos desafiados, questionados, necessitamos pensar para expressar as dúvidas, passamos a desenvolver as competências para formular e solucionar problemas.
Usamos como estratégia as certezas provisórias e as dúvidas temporárias. Pesquisando, indagando, investigando, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas; ou ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua vez, também são temporárias, provisórias. Iniciam-se as negociações, as trocas que neste processo são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas, repensadas para que possamos chegar à solução da questão de investigação, que é norteadora do projeto.
O crescimento ocorre tanto no grupo, como individualmente, onde o envolvimento nos proporcionou um posicionamento frente ao assunto, avançamos no domínio do assunto, incrementamos com o uso das tecnologias, sendo que ambas tomávamos as iniciativas, não nos acomodamos na espera que uma faça pela outra, dividimos tarefas. Avançamos na estruturação das etapas, crescemos a partir da interação com os professores.
O Projeto de Aprendizagem em grupo é um trabalho colaborativo que requer muito mais que conhecimento, este precisa de disponibilidade para o trabalho coletivo, capacidade de descentração, onde oferecer auxílio nos proporciona um ganho particular em conhecimentos e maturidade nas relações com o grupo. Isso só é possível quando as relações entre os indivíduos, são baseadas em relações de reciprocidade. Questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, análises e críticas passa a ser entendido, também, como essencial para preparar o um cidadão.
A escola: um espaço de convívio na relação professor-aluno
A fase adulta em que atingimos a maturidade, em que sabemos definir claramente o que é certo e o que é errado, fazemos escolhas, tomamos decisões, delineamos projetos pessoais e profissionais. Podemos caracterizar um adulto como: maduro, responsável, autônomo, capaz, que pense formalmente, como também já constitua sua própria escala de valores.
O desenvolvimento cognitivo inicia-se no nascimento e perdura pela vida adulta. Atingimos o operatório-formal a partir de doze anos, no entanto para atingi-lo é necessário refletir para além do real presente, refletir as possibilidades, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas e pensar sobre o próprio pensamento.
O adulto aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações da convivência, por isso o trabalho docente é um constante desafio em que há uma ênfase cada vez maior no profissional, como também na formação e na organização do trabalho cotidiano. Exige-se cada vez mais, que os professores se tornem profissionais da Pedagogia, capazes de lidar com inúmeros desafios pela escolarização de massa em todos níveis do sistema de ensino.
A relação professor – aluno não se limita ao conteúdo, pois são necessárias relações interpessoais para então levá-lo a aprendizagem, de forma a compreender o raciocínio que lhe é transferido. Desta forma, o trabalho docente exige inovação para despertar interesse no aluno. Trabalhar com pessoas é muito delicado, pois estas são objeto de trabalho, onde temos uma sala de aula numerosa, alunos em diferentes níveis de aprendizagem, alunos inclusivos,..., em que o professor só pode ensinar quando está disposto a aprender, temos que acompanhar o desenvolvimento, pois a educação é um processo social, ela não nos prepara para vida, mas é a própria vida.
A relação entre professor e aluno se transformou em relação professor-cliente, muitos são pressionados pelos interesses mercadológicos da escola e, assim, muitas vezes não têm suporte da instituição em situações de enfrentamento com os alunos.
Escola: organização e gestão - Eixo V
Para garantir a gestão democrática como princípio constitucional, há um longo processo que requer diálogo e participação coletiva de todos os envolvidos: pais, alunos, professores, direção, enfim, a sociedade como um todo. Assim, a autonomia da escola, a eleição de diretores, o conselho escolar, são alguns pilares que materializam a gestão democrática onde necessitamos de políticas que ampliem as possibilidades de democratização da educação.
A dimensão administrativa abrange a organização da vida funcional e da vida escolar, há planejamento participativo. A escola como um todo, é resultante da construção coletiva com a participação de todos os segmentos da comunidade, em que o currículo norteia a vida da mesma, este é constituído a partir de um amplo estudo das temáticas, competências e referenciais elaborados pelos professores de cada série e componentes curriculares, com objetivos bem definidos, respeitando a capacidade cognitiva do aluno, com ênfase na interdisciplinaridade atribuindo-lhe tempo e intensidade.
O Projeto Político Pedagógico (PPP), no qual temos grande participação na formulação, há todos os aspectos necessários para o bom andamento da escola, desde os planos de ensino às mais diversas atividades da escola: sua estrutura e organização, o papel dos diferentes segmentos escolares, calendário escolar, conhecimento, currículo e avaliação. O PPP é conhecido como a bíblia da escola, a mola mestra. Visando a escola como espaço para a construção de uma escola pública democrática, instituiu-se o PPP como referencial de escola desejada, representa idéias, objetivos, metas, seqüência de ações que orientarão toda a ação pedagógica da escola.
O Regimento Escolar é o documento originado do Projeto Pedagógico, no entanto este vem disciplinar a vida escolar, não é formulado na escola. Define as regras, contem orientações para a vida escolar, ou seja, regimentar o modo como a escola se organizará para pôr em prática suas opções teóricas. É um importante documento de referência para o funcionamento da escola. Isto é fundamental para que todos que trabalham na escola, bem como os que participam da sua vida cotidiana, como comunidade escolar, tenham claro o processo histórico, de organização e de normatização da instituição.
O processo de constituição do PPP e do Regimento Escolar deve ser um movimento de participação ampla de toda a comunidade escolar para pensar seus princípios e diretrizes. A construção de conhecimento, saberes e viveres é o núcleo centralizador da escola. É importante organizar os fazeres: pedagógico e administrativo, com base na legislação existente. Dessa forma, tanto o PPP quanto o Regimento Escolar estarão concretizando uma concepção do aluno que queremos, é o que sonhamos.
A escola como instituição pública - Quinto semestre
As políticas educacionais redefinem o papel do Estado, que podemos entender como um contrato social. O Estado apenas repassa parte do financiamento, e avalia, pois as políticas atuais tem a avaliação como indutora da qualidade. Quanto à avaliação como indicativo da qualidade, é uma inversão ao objetivo das avaliações institucionais, que deveriam ser diagnósticas, dando base para a elaboração de políticas e acaba por ser meritocrática, culpando as escolas e mais especificamente os professores pelo sucesso ou fracasso escolar.
O sistema público, na buscar um padrão externo de qualidade, acaba procurando a parceria com instituições privadas, como é o caso do Instituto Ayrton Senna, o qual a rede municipal de Sapiranga já integrou. A rede estadual está proporcionando às escolas o Projeto Piloto para Alfabetização. As instituições envolvidas na parceria são: Instituto Ayrton Senna (SP), Geempa (RS) e Instituto Alfa e Beto (MG). Os três programas de intervenção pedagógica tem como foco a alfabetização, visando à construção da matriz de competências e habilidades cognitivas em leitura, escrita e matemática, de forma a assegurar sua alfabetização em, no máximo, dois anos letivos, ou seja, no primeiro e segundo anos do ensino fundamental de nove anos.
domingo, 3 de outubro de 2010
Eixo 4 - Aprendizagens: Tempo e Espaço
Pensar o tempo e o espaço nas interdisciplinas deste semestre fora fundamental, pois possibilitou a ampla compreensão dos conceitos. Definir a Geografia como o espaço e a História como o tempo, são significações básicas, mas de grande importância, pois de que adianta transmitir ao aluno significações complexas e dificultar-lhe o entendimento.
As diferentes perspectivas de tempo e espaço podem ser trabalhadas de modo integrado, pois quando trabalhamos o tempo físico, permitimos à criança localizar-se no tempo e situar fatos de sua vida fazendo a quantificação e representação, por exemplo, a linha de tempo idealizada para as interdisciplinas de Representações de mundo pelos Estudos Sociais e Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação, mostra que há uma grande quantidade de números presentes em nossa vida, bem como estão inseridos em nosso cotidiano.
Também a partir das aprendizagens construídas neste eixo, nas interdisciplinas estudadas, percebi que ao trabalhar o espaço: a casa, o bairro, a escola, a cidade, o estado, o país. Já no estudo do tempo: elaborar linhas de tempo, pesquisar a história da família, as mudanças da sociedade com o passar dos anos,... Por meio destas atividades e relacionadas às questões sociais e ambientais em que se envolve o uso de mapas e plantas baixas, estarei trabalhando noções de representação matemática com meus alunos, pois vai da criatividade do professor, criar formas de globalizar e explorar os conteúdos.
Na atividade de Representações de mundo pelas Ciências Naturais, em que os alunos tiveram que representar com desenhos o que significava a palavra lida. Pude compreender a visão de mundo que os alunos já tem. Este exercício de representação explicita o potencial do aluno, que é um ser pensante e que há uma coisa pensada, esta coisa é o mundo transformado em objeto. Percebi assim, que muito é possível, que há possibilidades de um novo olhar para o interesse do aluno, pode ser instigante, informativo e amplo. Cabe ao professor ser o mediador e desafiador, criando situações limites para as explicações dos alunos, bem como demonstrar conhecimentos e humildade, em saber que ele não é o centro do conhecimento.
Já no estudo dos ciclos de vida há o envolvimento de noções de tempo e espaço, em que ocorrem mudanças, transformações. O tempo revela o início e o esgotamento dos acontecimentos, o eterno recomeço, em que podemos conhecer e explicar os impasses e conseqüências das interferências humanas no espaço, como vimos no vídeo Balance, neste a relação entre a ocupação do espaço pelos habitantes do universo de Balance e o equilíbrio do mesmo dependia de cada um fazer a sua parte. Caso um habitante deixasse de fazer a sua parte causaria o desequilíbrio. Quando não houve mais consenso entre os habitantes, um destes empurrou os demais para que caíssem do universo, no entanto um habitante e a caixa havia equilíbrio, mas este não podia chegar até a caixa, tamanha sua ganância que ficou sem nada. Percebe-se que as ações individuais podem alterar o equilíbrio de um sistema de modo a comprometer a estrutura do mesmo levando-o ao desequilíbrio. Seria o mesmo que cada pessoa jogar o lixo no meio ambiente que lhe rodeia, em pouco tempo teríamos montanhas de lixo acumuladas as nossas portas, ao invés de termos jardins, gramados, hortas e árvores.
Como nos dizem os PCNS – Meio Ambiente e Saúde – volume 9:
“Já a devastação e a exploração predatória que compromete a existência de diversidade genética, que ameaça de extinção espécies inteiras, gera grande desequilíbrio e fere a harmonia da natureza... Mas um grande desequilíbrio pode causar reações em cadeia, irreversíveis, de efeitos devastadores inclusive para a própria espécie humana.”
O desequilíbrio leva à extinção, isto é, ao fim das espécies. Assim como no filme, em nosso meio o desequilíbrio ambiental provoca a desestruturação. Uma crescente devastação e exploração predatória causada pelo homem levam ao desequilíbrio ambiental, porque o homem visa enriquecer às custas dos recursos naturais, mas esquece que está esgotando os mesmos. As crescentes industrializações em meio à era da tecnologia e modernização fazem com que o homem esqueça que precisa viver em harmonia com o meio ambiente, pois hoje podemos afirmar que os recursos são escassos e limitados. A agressão causada ao equilíbrio ambiental, nos atinge, pois somos parte do meio ambiente, daí a urgência de mudar as atitudes do homem frente ao meio ambiente, para tentar melhorar seus espaços e ter mais tempo de vida.
A compreensão sobre os conceitos de tempo e espaço amplia-se na reflexão estruturada em cada interdisciplina, pois as diversas representações do mundo estão interligadas. À medida que traço objetivos em meus planejamentos percebo relações. No entanto, não havia refletido o tempo e o espaço com expressiva globalização de atividades. Assim, a realização de atividades envolvendo o tempo e o espaço, mostrou-me, nas variadas representações de mundo que estamos inseridos em uma sociedade, em que eu, como professora, tenho o importante papel de trabalhar noções espaciais e temporais para educar a vida.
domingo, 26 de setembro de 2010
Aprendizagens e integração das aprendizagens no terceiro semestre
A realização de atividades neste semestre proporcionaram desenvolver habilidades como: a representação e a comunicação (o fazer artístico), a investigação e a compreensão (apreciação e crítica à Arte) e a contextualização sociocultural (compreensão da História da Arte).
As experiências vivenciadas foram muito significativas pois as crianças permitiram-se brincar e aprender, com ou sem talento desenvolveram capacidades e potencialidades agindo de modo espontâneo.
Assim como no teatro, a literatura infantil nos move para um “mundo do faz de conta”, pois na simples ação de contar e ouvir histórias já nos encanta e dá asas à imaginação.
Para contar histórias não precisamos de grandiosos recursos e sim envolver os alunos no mundo da literatura infantil. Podemos despertar emoções, bem como compreender dilemas do cotidiano de nossos alunos.
A ludicidade tão presente em nossas aulas, pois o brincar se faz necessário. Neste brincar as crianças usam os brinquedos que foram trazidos por elas, como também há jogos que foram confeccionados pela professora para estimular a inteligência, a percepção visual e auditiva dos alunos, atenção e gosto por desafios para a aprendizagem por meio de jogos e brinquedos.
A ludicidade evidencia que as crianças, ao brincar, são livres para criar, comunicar-se, aprender e vivenciar situações imaginárias. O brinquedo pode satisfazer a criança se o resultado for interessante, como também pode ser um meio para mudanças, baseado em motivações, tendências e incentivos.
É importante ressaltar que as crianças gostam muito de desenhar, cantar, brincar de escolinha ou de casinha, contar e criar histórias, estão numa fase muito propícia para desenvolver talentos, quem sabe destas turmas teremos no futuro grandes artistas.
Com vistas à integração das atividades acredito que a interdisciplina de Escola, Projeto Pedagógico e Currículo contribuiu para que eu refletisse meu fazer, bem como meus alunos aprendem, do interesse no que lhes ensino, que valores estou lhes transmitindo.
Através das atividades desenvolvidas construímos o saber, bem como as revisões, os desafios, as auto-avaliações e os questionamentos, constatam as aprendizagens.
O fazer e o aprender são duas ações muito presentes em nosso cotidiano, pois estamos sempre buscando aprender para melhor fazer na sala de aula. Repensar posturas, metodologias e atitudes para fazer o melhor em prol do aluno são aspectos que nos fazem aprender mais no dia-a-dia, visando uma prática reflexiva e crítica.
Tecnologias da informação e comunicação no apoio às interdisciplinas do Eixo 3
Já na prática pedagógica as tecnologias digitais foram fundamentais. Assistir o filme Happy Feet para iniciar o trabalho da interdisciplina de Música, o filme “Cinderela” para comparar à história do livro trabalhado na interdisciplina de Literatura. O uso do computador com os alunos para reproduzir textos em PowerPoint, como “O Natal do valente Assis”, a coleção de histórias “Orquestra dos Animais”, sendo que na escola não tínhamos laboratório de informática então levei o note book para que os alunos pudessem melhor compreender a história de Assis Valente e as histórias sobre música reproduzidas em média player, bem como o uso de rádio cd para ouvir a música trabalhada na interdisciplina de Música, “Boas Festas”, interpretada por Simone.
O uso de imagens para documentar os diversos trabalhos das interdisciplinas surgiu como um empecilho, pois a internet era muito lenta e não completava a geração dos arquivos no webfólio. O primeiro empecilho surgiu quando quis inserir as imagens do livro “Cinderela” juntamente com as questões que tínhamos a responder, consegui inserir as imagens no Word, no entanto ao transmitir o arquivo ele não concluía a geração do arquivo.
Na busca de alternativas comecei a bisbilhotar o Picasa, um aplicativo disponível em nossa conta no Google. Realizei o download deste aplicativo e quando o executei logo localizou as imagens em meu computador, classificando-as e organizando-as em álbuns que também tenho no computador. Sempre que abro o Picasa, ele localiza e atualiza todas imagens que tenho no computador, as quais posso utilizar e publicar no Picasaweb.
O Picasaweb é o aplicativo disponível na internet, onde eu disponibilizo as imagens que quero tornar públicas para meus trabalhos da faculdade. Desta forma passei a inserir links no webfólio para publicar minhas imagens utilizadas no variados trabalhos das interdisciplinas. Esta foi uma das ferramentas que se tornara fundamental para a idealização e documentação de meus trabalhos neste semestre.
As tecnologias digitais facilitam as antigas práticas de representar a realidade e de ver o mundo, isto é, de observar, registrar o processo de observação, construir e editar audiovisuais, que acredito darem muito trabalho no passado. Hoje entra em um aplicativo, este só necessita de seus comandos e executa-os.
Muitas vezes “apanho” das tecnologias digitais, mas estas são facilitadoras no processo de "modernização", isto é, de fazer as mesmas coisas recorrendo a outros meios. As tecnologias digitais constituem instrumentação mais aperfeiçoada de investigação, facilmente disponíveis, acessíveis, em termos, pois às vezes por mais próximas que estas estejam, nos são inacessíveis, porque não saber utilizá-las, por ter medo de estragar ou por terem um custo alto e que não está ao alcance.
Práticas pedagógicas a partir das aprendizagens do curso PEAD UFRGS no Semestre III
Visto que a prática pedagógica é voltada para o que aprendo no curso edificando o conhecimento, pois nada melhor do que aprender e poder colocar em prática novas experiências.
Um marco neste semestre fora as atividades preparadas para desenvolver o Projeto de Música. Este trabalho estruturou-se por etapas e fora desenvolvido em turmas de primeiro ano, crianças na faixa etária de seis e sete anos, crianças muito ativos, que deliciam-se com as atividades propostas, bem como participam com muito interesse e preocupam-se em ter bons resultados.
Pude perceber que se somos estimulados e/ou estimulamos nossos alunos, podemos criar projetos simples, mas muito ricos. Também, nós, professores, podemos influenciar as preferências musicais de nossos alunos, levando-os a conhecer a história do compositor e a interpretar a música, proporcionando aos alunos desenvolver o senso crítico capaz de afastá-los do lixo auditivo ao qual estamos submetidos diariamente.
O projeto contemplou a sensibilidade dos alunos para a linguagem artística, onde os mesmos procuravam aperfeiçoar e melhorar seu desempenho na música, seja cantando ou tocando um instrumento.
Trabalhar a história de compositores favorece a estruturação do projeto, dando assim significado à música, bem como estaremos construindo conhecimento.
A expressão de sentimentos e a espontaneidade das crianças são visíveis, sendo ações naturais propiciando às crianças momentos agradáveis, como nos diz Leda Maffioletti (1992): “...quando na vida precisarmos legitimar nossas lembranças para fortalecer nossas esperanças...”
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Relações entre Metodologias e Teorias Psicológicas no Eixo 2
O método de alfabetização sintético, que vai das partes (grafema, fonema) para o todo (palavra, frase, texto). O método sintético divide-se em método fônico em o aluno deve associar os sons que emite ao falar (fonemas) às letras que aprende a grafar (grafemas), já no método silábico o aluno memoriza as famílias silábicas para formar palavras com elas, depois frases, depois textos, geralmente utilizando uma cartilha onde as sílabas e as palavras são apresentadas numa sequência escolhida de tal maneira que os alunos não confundam letras de forma ou sons parecidos.
As palavras, frases e textos utilizados destinam-se à memorização, considerada o fundamento dos processos de aprendizagem, entendida como um processo no qual o aluno recebe, de forma passiva, informações que nele são colocadas de fora para dentro, assim como no estudo teórico psicológico do Behaviorismo, em que Skinner baseia-se na ideia de que o aprendizado ocorre em função de mudança de comportamento manifesto. Essas mudanças são resultado de uma resposta individual a estímulos que ocorrem no meio, emite respostas devido a um estímulo externo.
O método de alfabetização analítico que parte do todo (palavra, frase, texto) para as partes (sílabas, grafemas, fonemas), propõem que o aluno reconheça globalmente o que lê antes de reconhecer as partes que compõem as palavras, as frases, os textos, a partir de uma construção ativa do saber pelo aluno. O aluno é visto como aprendiz ativo, e seu interesse pelo conhecimento ou necessidade que sente dele são impulsos à aprendizagem.
A teoria psicológica da Gestalt é voltada para aprendizagem num todo, no qual a aprendizagem é construída partir da percepção, explicada como um insight, organizando os estímulos para facilitar o processo perceptivo, é como muitas vezes dizemos “falta dar o estalo”. A Gestalt estuda os comportamentos como um todo, desconsiderando as condições externas e focando as condições internas configurando estímulos, percebendo relações e estruturas, resultando na totalidade.
Sob o aspecto de desconsiderar as condições externas já contradiz a aprendizagem num todo, pois entendo que o método de alfabetização analítico considera as condições externas, a leitura de mundo que o aluno tem, sua bagagem histórico-cultural, como na concepção sociointeracionista, em que o processo de apropriação da leitura e escrita se dá primeiro nas interações sociais, para depois ser internalizado pelo aluno, assim percebo o processo de construção da leitura e da escrita, sendo visto como um ato criador. Segundo Paulo Freire:
“...a que os alfabetizandos devem comparecer como sujeitos, capazes de conhecer e não como puras incidências do trabalho docente dos alfabetizadores. (...)insisti sempre na crítica aos ba be bi bo bu, à memorização mecânica das letras e sílabas, aos Eva viu a uva; à ênfase jamais esmaecida que chamei a atenção dos educadores para a necessidade de alfabetizandos se exporem à substantividade misteriosa da linguagem, à boniteza de sua própria fala, rica de metáforas” (FREIRE, 2000: 87/88).
Atualmente a escola em que trabalho utiliza a metodologia fônica: o Programa de Alfabetização Alfa e Beto. O processo de escolha, em 2008, aconteceu quando a Coordenadoria nos chamou para uma reunião em foram apresentados os programas Alfa e Beto, Instituto Ayrton Senna e Geempa. Sempre tive curiosidade pelo método fônico, mas não tinha amparo para fazer uso do mesmo em sala de aula. Feita a opção, iniciamos o ano letivo de 2009 com cursos de capacitação para nos apropriarmos da metodologia, por sinal bastante complexa.
O programa tem uma proposta bem voltada à leitura e à escrita. Mas contempla atividades que vem dar amparo ao professor, bem como os testes trazem atividades diversas de noções gerais que necessárias aos alunos. No entanto não é uma metodologia que se compare a projetos integradores, tem alguns aspectos que por vezes acho bem grosseiros, como textos que não tem nexo. Já com base nos resultados finais de 2010, a metodologia é eficiente, faz com que os alunos aprendam por meio dos sons das letras para uma leitura fluente.
No entanto, mesmo que fazendo uso de uma metodologia pronta, procuro desenvolver outras arquiteturas pedagógicas em sala de aula como aprendizagem por projetos e projetos de aprendizagem.
Aprendizagens no segundo semestre
O processo de escolarização e a infância são fundamentais em nossa vida. Hoje, professora do 1° ano percebo uma grande diferença desta série para a 1ª série, com a qual trabalhei até final de 2006. Este ano noto os pais mais comprometidos, tanto em auxiliar as crianças, bem como acompanhar seu desenvolvimento. Já quando chegavam à 1ª série percebia o afastamento dos pais, sendo que nesta aprendiam a ler e escrever, em que alguns pais só descobriam que seu filho estava lendo na entrega de boletins.
Na escola há grande diversidade, pois cada criança tem seus anseios, desejos, ideais, angústias, traumas ou lapsos para lidar com seu id, ego e superego, sendo o professor o meio-campo, o apaziguador e mediador da situação. Já a sala de aula é o espaço de interação, apropriação e formação de cidadãos. Cada ser é único, no entanto cada criança reconhece sua imagem, se substituída a estrutura edipiana, para partir à sua identificação.
Assim diversos aspectos fundamentam o comportamento humano, da sua relação com as pessoas e a adaptação à realidade, onde ressalto a importância do apoio familiar, pois a identidade da criança não se formará somente na escola, nem tão somente para a escola, mas sim para a sua vida em família, em sociedade, para o mundo que a rodeia.
O papel do professor é fundamental no exercício educativo, apresentando o discernimento, regras e limites para trabalhar o superego, contribuindo assim para a formação da consciência moral, do caráter, bem como dos valores morais, sociais, afetivos e éticos. Nessa concepção com certeza o professor estará interagindo para a formação de indivíduos capazes, inteligentes, críticos, de identificação bem-sucedida cognitiva e afetivamente. O professor é o mediador entre seus alunos, busca equilíbrio no convívio com os alunos.
Conforme Kupfer: "Aprender é aprender com alguém" (1992, p. 84), pois a presença de um professor, colocado numa determinada posição, pode ou não propiciar a aprendizagem. A transferência se produz quando o desejo de saber do aluno prende-se a um elemento particular, que é a pessoa do professor.
Trabalhando com o primeiro ano, série em que inicia-se o processo de alfabetização misturam-se os métodos analítico e sintético. O método de alfabetização analítico parte do todo (palavra, frase, texto) para as partes (sílabas, grafemas, fonemas). Privilegiam os processos de construção de sentido da leitura e da escrita, propõem que o aprendiz reconheça globalmente o que lê antes de reconhecer as partes que compõem as palavras, as frases, os textos.
A partir de 1980, a alfabetização passou a ser vista como construção ativa de um saber pelo aprendiz, ou seja, a escrita e a leitura produzida fora da escola em seus usos sociais cotidianos, assim o aluno é visto como aprendiz ativo, e seu interesse pelo conhecimento ou necessidade que sente dele são impulsos à aprendizagem.
O método de alfabetização sintético parte das letras para as sílabas, seguindo para as palavras, depois para as frases e textos, isto é, vão das partes (grafema, fonema) para o todo (palavra, frase, texto). Privilegiam os processos de decodificação, partindo do princípio de que a língua é um código e que para aprendê-la é preciso decodificá-la. O aluno é isolado de textos que circulam fora da escola e só pode ter contato com textos escolares, produzidos para o aprendizado. As palavras, frases e textos utilizados destinam-se à memorização, considerada o fundamento dos processos de aprendizagem, entendida como um processo no qual o aluno recebe, de forma passiva, informações que nele são colocadas de fora para dentro. Atualmente esta é a metodologia que utilizamos na escola, o método fônico, baseado no Programa de Alfabetização Alfa e Beto.
Este semestre fora muito prazeroso e familiar no que diz respeito à infância, escolarização e alfabetização, bem como compreender melhor as fases de desenvolvimento pelas quais as crianças passam. Os mecanismos de defesa que podem acarretar em dificuldades na formação da personalidade trabalhados no decorrer do semestre possibilitam melhor entendimento do que se passa com os alunos.
Acredito que fechei o semestre com grandes conquistas, pois o medo e as dificuldades no uso das tecnologias e mídias digitais foram vencidos, sem contar que fazer bom uso do tempo também foi muito importante.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Está chegando a hora!!!!!!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Método fônico
O método fônico traz atividades vinculando imagem e som, para dar sentido à apresentação dos fonemas. Com base nos resultados do ano passado sabemos que o método alfabetiza crianças e que é o método mais recomendado nas diretrizes curriculares dos países desenvolvidos que utilizam a linguagem alfabética.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Projeto de Aprendizagem - novo fazer na prática pedagógica
PROJETO DE APRENDIZAGEM E
TECNOLOGIAS DIGITAIS:
“Fagundes (2007) argumenta que pensar em Projeto de Aprendizagem é acreditar em uma concepção de ensino distinta da presente na escola tradicional. Salienta que há diferenças entre o trabalho com Projeto de Ensino e com Projeto de Aprendizagem (PA). No projeto de ensino, o tema estudado parte geralmente do professor ou da coordenação pedagógica da escola e segue os conteúdos programáticos das disciplinas que constam no currículo escolar. Nele, o professor é o agente do processo e o aluno é passivo e receptor à proposta de seus mestres. O modelo é a transmissão da informação. No projeto de aprendizagem, são os alunos que decidem o que querem investigar e se a investigação será desenvolvida individualmente ou em grupo. Os problemas levantados surgem da curiosidade, dos desejos e das necessidades dos educandos. As regras e as diretrizes são negociadas entre os alunos e os professores.”
Desta forma percebia que estava meu primeiro projeto, em que eu trazia o suporte mas o aluno não investigava, desenvolvendo-se assim a aprendizagem por projetos e não projeto de aprendizagens onde o aluno age, investiga e busca por respostas para a construção do conhecimento.
sábado, 22 de maio de 2010
Projeto de Aprendizagem X Aprendizagem por projetos
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Pensando em arquiteturas pedagógicas...
A metodologia de Alfabetização Alfa e Beto começa a apresentar os resultados com relação à escrita e leitura, no entanto neste ano sinto, assim como os alunos, que está num estágio bastante complexo para o início do processo de alfabetização. Este é o segundo que estamos no programa Alfa e Beto, mas no ano passado esta etapa em que estamos agora iniciou-se em agosto.
O Projeto de Aprendizagem agora está tomando forma, sinto que os alunos voltaram seu interesse para os contos de fadas através do filme “Xuxa em O mistério de Feiurinha”, bem como trazem em si certezas e dúvidas com relação às histórias. Este processo de comprovação e certificação acerca dos conhecimentos prévios da turma é muito prazeroso, pois já debatem as questões levantadas sobre as histórias lidas, ouvidas e sobre os dois filmes assistidos.
A Aprendizagem por projetos já bem voltada às atividades práticas desperta grande interesse pela turma, pois realizamos atividades voltadas ao projeto “Quem eu sou”. Este projeto abre um leque de atividades pedagógicas e jogos construídos para apoiar o trabalho, pois os alunos tem grande necessidade de brincar, e, acredito que trabalhar com elementos da realidade dos alunos desperta-lhes mais interesse.
terça-feira, 4 de maio de 2010
O lúdico e a aprendizagem
Neste jogo os alunos fizeram muito uso das letras e sons iniciais do que de características físicas, acredito que seja o processo de letramento presente no dia-a-dia dos alunos que lhes facilita a forma de identificação de um colega.
Assim desenvolvemos práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social, em que se percebe a presença e a importância do brincar, pois a criança brinca com a realidade e encontra um jeito próprio de lidar com ela, assim também a criança traz suas vivências em sua criação.
As crianças em fase inicial da alfabetização, que ainda não leem, incorporam o uso das letras e sons para dar conta do que se fala, assim percebi que quando não conheciam a letra ou som inicial tinha a necessidade de saber letras ou sons para identificar o colega, dizendo então parte do nome.
As crianças vão dando sentido, nas diferentes instituições sociais (família, educação infantil, escola, etc.), que consignam ao sujeito diferentes papéis e possibilidades: o daquele que pode ler e escrever ou fazer de conta que lê e escreve e o daquele que não o pode porque não o sabe. É na presença ou na ausência do brincar de ler para a criança (jogos de contar), no brincar de ler com a criança, no brincar de desenhar e escrever (jogos de faz-de-conta) que se reencontra o sentido social da escrita.
Assim vejo presente o letramento, pois a criança não está alfabetizada, mas já faz uma leitura de mundo, traz consigo o pensamento mágico. A fala antecede ou tem precedência sobre a escrita. Nessa relação de desenvolvimento da linguagem há a presença do letramento.
Venho confirmar mais uma vez que o letramento e a alfabetização são dois processos complexos que vão se concretizando à medida que fazem sentido para o aluno, mesmo que brincando.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Ciência Cognitiva da Leitura
Metalinguagem e Metacognição
Metalinguagem
A palavra "metalinguagem" refere-se aos conhecimentos e competências que usamos para falar sobre a linguagem. É a linguagem usada para lidar com a linguagem. Os conhecimentos iniciais mais importantes referem-se ao vocabulário usado para referir-se aos vários aspectos da linguagem, como o nome e função das palavras (substantivo, verbo, advérbio, sujeito, etc.), os nomes das palavras e seus componentes (palavras, silabas, letras, fonemas, etc) e dos conceitos que essas palavras representam. As competências mais importantes, no momento da alfabetização, referem-se à capacidade de segmentar palavras em seus componentes mais básicos (sílabas, letras e fonemas).
Metacognição
Uso de habilidades e estratégias para refletir e controlar o processo de aprendizagem. A metalinguagem é um tipo de atividade de metacognição.
É comum educadores usarem as expressões "aprender a aprender" e "tornar o aluno um aprendiz autônomo". A metacognição tem muito a ver com isso. Metacognição significa controlar o próprio processo do conhecimento, de aprendizagem.
Metacognição refere-se ao conjunto de estratégias e uso de habilidades que o aluno usa para aprender a aprender, estratégias para monitorar o seu próprio processo de aprendizagem. Essas estratégias podem ser conscientes ou automatizadas. Assim, no processo de alfabetização existem várias estratégias de metacognição que o aluno deve aprender desde cedo. Entre as mais importantes, vale citar as estratégias para:
# saber se está usando corretamente o lápis e escrevendo com a postura correta; # verbalizar o sentido e a direção dos movimentos necessários para aprender a forma das letras;
#ajudar a compreensão de textos: fazendo perguntas de antecipação ao texto, identificando palavras que não conhece, prevendo o que vai acontecer no próprio parágrafo, página ou capítulo, etc. "
terça-feira, 20 de abril de 2010
O uso das tecnologias digitais
"A escola deve incorporar cada vez mais o uso das tecnologias digitais para que os alunos e os educadores possam aprender a ler, escrever e expressar-se por meio delas."
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Princípios orientadores
Paulo Freire afirma que ninguém começa lendo a palavra, que primeiro lê-se o mundo para depois entender a leitura da palavra, ou seja, primeiro tem-se que entender o contexto em que se está inserido e a partir deste explorar a leitura da palavra. Sua proposta pedagógica é um processo contínuo e permanente que serve para reaproveitar essa leitura de mundo, uma avaliação dialógica, ou seja, voltada ao diálogo. Sem esquecer que retrata a pedagogia do erro e ressalta que para esta não se reprime o educando em função do erro.
Na visão construtivista, o aluno constrói representações por meio de sua interação com a realidade, as quais irão construir seu conhecimento, processo insubstituível e incompatível com a idéia de que o conhecimento possa ser adquirido ou transmitido. Assim como afirma o professor e psicólogo Fernando Becker: "É a pessoa que constrói o seu próprio conhecimento".
O papel do professor, na abordagem construtivista, é facilitar a construção de significados por parte do aluno nas suas interpretações do mundo. Como professora, preciso criar situações desafiadoras para os alunos e juntos, possamos como diz Paulo Freire "recriar a vida", de forma a envolver a cultura popular, a história dos alunos ao conhecimento científico.
Como já citei na Introdução gosto do trabalho por projetos, este traz aspectos positivos e desafiadores, em que diferentes caminhos determinarão a construção da aprendizagem. Segundo John Dewey, a aprendizagem por projetos favorece a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação, a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitam aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação consequente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
Também vou mencionar Comênio, pois afirma que a aprendizagem é uma necessidade de todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. Segundo Comênio, a aprendizagem deve começar, a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, dando-lhe a base, o suporte para que saiba do que se está falando. Comênio quando propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das próprias observações.
Enfim, vejo presente o pluralismo das concepções teóricas para nortear as práticas pedagógicas.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Programa de Alfabetização Alfa e Beto
O programa tem como objetivo assegurar a efetiva alfabetização das crianças, por meio de um programa completo. Desta forma contém atividades relativas a todas as competências que integram o processo de alfabetização. Isso permite que a escola se adapte ao nível em que se encontra cada aluno. Além de alfabetizar, o Programa introduz o aluno ao mundo das letras e dos livros e desenvolve vocabulário e competências de compreensão de texto e de expressão oral.
O Programa Alfa e Beto é reconhecido como um método mais eficaz para alfabetizar a criança, pois o ensino da decodificação utiliza o método fônico.